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Mostrando postagens de agosto, 2016

Use, abuse e se lambuze - janeiro de 2015

Essa não é uma história sobre pássaros. Provavelmente você já ouviu uma história parecida ou viu num filme aquele “paraplégicozinho” que voltou a mexer os dedos dos pés, lentamente, ou aquele “serumaninho” sem os braços, mas que ainda podia sentir a textura do algodão doce nos dedos das mãos.  Essa é uma história sobre mim, sobre você, sobre todos nós. Não fala de algo que sentimos sempre, mas se você ainda não sentiu isso irá acontecer. Em algum momento você precisará descobrir que não terá um vento, a vida toda, a lhe impulsionar o voo. E então, o que você precisará fazer... Certa vez ouvi uma história sobre um pássaro que havia quebrado a asa numa de suas aventuras, num de seus voos rasantes. O tempo passou e a asa foi curada. Mas ficou ao pássaro, uma eterna sensação sobre ineficiência em voltar a voar. Ficou a ele a sensação de que seu mundo estava restrito ao chão... Ele não tinha anseios nem sequer de voar, quanto mais explorar novos voos rasantes. Acompanhou-lhe durante

Com gato em casa n°1 - novembro de 2012

Pequenas deliciosas sensações. Em alguns momentos, taquicardia. Depois, respirações controladas. Acostumar a escrever com o Gael entremeando entre a caneta e o papel... Parar por um instante, porque ele não irá sossegar enquanto não for “esmagado” com um abraço. Pronto! Graças ao bom Deus viu uma formiga!

E você? Quantos calcanhares já segurou? Julho de 2016

Às vezes, a tristeza vem me pedir pra passear com ela... Ela se intitula tristeza, não sei bem se é tristeza, creio que seja só a nostalgia. Aí começo a revirar os guardados relembrando de histórias que os objetos me contam, que os bilhetinhos segredam, que as fotos tentaram capturar, sobre o que a memória cada vez mais fraquinha quer conversar. “Nesse às vezes” em que a tristeza vem querendo me mostrar lugares, começo a lembrar das pessoas e vou juntando o pouco que sei delas. Tento relembrar do momento em que cruzamos nossas vidas, do desenrolar de nossas vidas enquanto trilhamos o cotidiano. Meu Deus!! É tanta gente nessa minha vida... Tento querer saber sobre o significado que tive ou ainda tenho em suas vidas. Talvez seja difícil admitir que as pessoas possam seguir sem a gente. Que bom que podem, mas há algumas que ficam segurando nossos calcanhares... Ninguém quer ter seus calcanhares segurados. Acho que é por isso que mudo todo dia a cama de lugar: porque não quero que segurem